Atenção: Conhecer os componentes e o modo de funcionamento do seu veículo é muito importante para manter seu bom desempenho, afinal, a performance do sistema depende diretamente da eficiência de cada peça. A parte elétrica, por exemplo, nem sempre recebe a atenção devida, o que acaba trazendo dores de cabeça que podem facilmente ser evitadas.
Neste artigo, vamos abordar dois componentes fundamentais para, literalmente, fazer o veículo funcionar depois de girar a chave: o motor de partida e o alternador. Vamos entender o que são e como funcionam, a importância e a remanufatura dessas peças.
São as perfeitas condições do motor de partida e alternador que permitem que o seu veículo saia do lugar e funcione corretamente. Problemas na injeção de combustível ou na bateria podem danificar a vida útil tanto dos alternadores, quanto dos motores de partida.
Praticamente todas as peças do carros precisam de energia elétrica em algum momento para funcionar, ou dependem de outro componente que é acionado eletricamente. Sendo assim, é impossível que o carro funcione sem energia.
Entenda cada um:
Imagine se, para ligar seu veículo, fosse preciso gerar energia a partir de uma manivela? Essa era a realidade de quem dirigia antes da invenção do motor de partida, também conhecido como motor de arranque. O primeiro motor de partida do mundo automotivo surgiu em em um Cadillac, nos Estados Unidos, em 1912. Essa data marca, inclusive, o início de um acesso maior aos automóveis por parte das mulheres, uma vez que para ligar o carro não era mais preciso ter força para girar a manivela.
O motor de partida serve para fazer o motor girar. Ele é acionado quando você vira completamente a chave do veículo, e assim a mantém até que seja solta. Esse componente foi desenvolvido para funcionar por um curto espaço de tempo, pois consome muita energia, portanto, certifique-se de ativá-lo por no máximo 10 segundos e dar um intervalo de 30 segundos entre uma tentativa de partida e outra.
Ele fica localizado na caixa de marcha entre o volante do motor e, quando acionado, proporciona os primeiros giros do motor, que consegue gerar força através das primeiras combustões. O motor passa a girar por conta própria, fazendo com que o veículo entre em funcionamento.
O motor de um carro é desenvolvido para gerar a sua própria energia, a fim de alimentar os diversos equipamentos elétricos a bordo. Entretanto, tudo isso só é possível graças ao alternador.
Esse componente é acionado pelo motor do carro na hora da ignição, por meio de uma correia sincronizadora que faz a ligação entre eles. Ou seja, tem um processo inverso ao motor de partida. No caso dos alternadores, acontece a conversão de energia mecânica em elétrica; já nos motores de arranque, a energia elétrica se transforma em mecânica, ativando o motor.
O movimento de rotação do motor faz com que o alternador gere uma corrente alternada que é transformada em corrente contínua pelo retificador. Essa energia gerada pelo alternador é usada para carregar a bateria e alimentar o sistema elétrico do carro com o motor em funcionamento. Os sistemas de ignição e injeção dependem totalmente da energia disponibilizada pelo alternador.
Quando o motor está desligado, a bateria, normalmente de 12 Volts, é que se encarrega de alimentar os mais diversos equipamentos do veículo, como faróis, vidros elétricos, lanternas e rádio, além de fornecer corrente suficiente para que o motor de arranque dê início à partida do carro.
Quando o motor está em funcionamento, a energia consumida é fornecida pelo alternador, que fornece a corrente necessária para o funcionamento de todos os dispositivos elétricos. Com o alternador acionado, a tensão gerada é de aproximadamente 14 volts. Essa é a tensão que o alternador deve fornecer para manter carregada uma bateria de 12 volts com uma margem para garantir que a energia vai chegar a todos os componentes elétricos e que nunca seja menor que a voltagem da bateria, evitando que ocorra um apagão.
Resumindo, o alternador é o componente que alimenta o sistema elétrico do veículo ao fazer a recarga da bateria. A peça, como muitas outras, também precisa de revisão preventiva.
A primeira e mais importante recomendação é manter a manutenção preventiva em dia. Essa é a melhor forma de garantir que o veículo esteja rodando em segurança e com alto nível de desempenho. Para além das medidas de prevenção, existem outros pontos aos quais você deve se atentar.
O sistema elétrico do carro dá indícios quando está com defeito e os sinais são percebidos no dia-a-dia. Você pode sentir a partida pesada, as luzes dos faróis mais fracas, rachaduras na bateria, líquido da bateria vazando, alternador muito exigido após a partida ou dificuldade para dar a partida depois de usar algum aparelho eletrônico.
Para o alternador, o principal alerta é quando luz de bateria no painel acende ou fica oscilando. Isso quer dizer que pode estar ocorrendo uma deficiência de carregamento da bateria por parte do alternador.
Caso perceba algum desses sinais, leve imediatamente à sua oficina de confiança para que a solução ideal seja adotada.
Importância da Manutenção Preventiva
Quando a manutenção preventiva não é realizada de forma frequente ou correta, a vida útil do componente é diretamente afetada. A vida útil do sistema elétrico como um todo não pode ser definida, porque seus componentes principais possuem durabilidade própria.
A bateria pode durar até 4 anos – algumas duram 2 ou menos, dependendo da qualidade da peça, dos hábitos de uso, da manutenção e instalação. Já o alternador, não possui uma vida útil. Sua durabilidade vai depender da utilização da peça dos hábitos do motorista. A dica é fazer a manutenção preventiva a cada 10 mil quilômetros.
O motor de partida, por sua vez, pode durar, em condições ideais, até 50 mil quilômetros. Em contrapartida ao pouco uso, o motor de arranque é a peça que mais consome eletricidade da bateria. Quanto maior a quantidade de partidas, maior o desgaste.
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A remanufatura de motor de partida e alternador é uma excelente opção para quem quer trocar a peça gastando menos e sem abrir mão da qualidade. Mesmo tendo uma maior durabilidade na comparação com outros componentes, motor de partida e alternador estão propensos às falhas, principalmente provocada pelo mau uso. Através dos mesmos procedimentos industriais dos fabricantes, empresas especializadas realizam a análise das peças e verificam quais itens têm defeito. Trocados e testados, o equipamento volta a funcionar com a mesma performance de um novo e com uma economia de até 60%.
Estender a vida de um produto através da remanufatura, além de garantir a retomada de sua potência, é também uma chave para diminuir o impacto ambiental das indústrias de manufatura. Apenas vantagens!
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