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26 de maio de 2022Boas notícias para os rumos da economia petrolífera no Brasil. Nos próximos dois anos, o país deverá alcançar a liderança na produção de petróleo offshore em escala global. Um estudo da Global Data coloca o Brasil nessa posição, sendo responsável por 23% da produção mundial nesse setor até 2025. Investimentos maciços da Petrobras, inclusive em maquinário, também sinalizam um maior impulso nesse sentido.
O estudo aponta que as ações exploratórias da Petrobras serão as responsáveis por levar o Brasil ao primeiro lugar nesse ranking. Assim, segundo a Global Data, em 2025, o país chegará a 1,16 mmbd (milhões de barris por dia) na produção de petróleo offshore. Esses valores deverão ser alcançados com projetos já planejados, com estudos definidos ou aguardando aprovação.
Petróleo offshore no Brasil
A pesquisa ressalta que a projeção de liderança brasileira se deve à camada de pré-sal na Bacia de Santos. A Petrobras controla a maior parte dos projetos offshore desse que é considerado o berço do pré-sal.
A Bacia de Santos
A Bacia de Santos conta com os três maiores campos produtores de petróleo e gás natural do pré-sal. Em 2021, ultrapassou 70% da produção offshore nacional, um recorde em valores históricos e absolutos. Isso significa que foram produzidos 2,56 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia). Desse total, foram produzidos 1,993 MMbbl/d (milhão de barris por dia) de petróleo e 90 MMm3/d (milhões de metros cúbicos por dia) de gás natural.
Bacia de Campos
Menina dos olhos da indústria petrolífera nacional, a Bacia de Campos é um dos maiores complexos petrolíferos offshore do mundo. A Petrobras já anunciou que pretende investir cerca de US$ 13 bilhões para movimentar os negócios, focando especialmente na revitalização de campos de petróleo.
Segundo dados oficiais da Petrobras, a Bacia de Campos produz cerca de 800 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia. Esse volume corresponde a aproximadamente 30% da produção de petróleo e gás no Brasil. Esse campo petrolífero conta com cerca de 80 poços produtores e 25 plataformas marítimas em operação em pós e pré-sal.
Tupi
Um dos maiores indicadores de rentabilidade para o mercado offshore brasileiro foi a descoberta do pré-sal. O primeiro campo, anunciado pela Petrobras em novembro de 2007, foi o de Tupi. Esse campo de pré-sal conta com uma reserva aproximada de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo. Esses números consolidaram a condição do país como um grande exportador do produto.
Atividade offshore em números
Os últimos dez anos viram o Brasil galgando novos degraus na indústria petrolífera mundial. Nesse período, o país subiu três posições no ranking global de produção de petróleo e gás natural na indústria offshore. Em 2020, chegou a figurar como um dos dez maiores produtores mundiais de petróleo. Projeções governamentais especulam que, até 2030, o país deverá chegar à quinta colocação nesse ranking.
A “competição” promete. Ainda segundo a Global Data, os Estados Unidos deverão contar com uma produção de petróleo bruto de 655.000 bbl/d em 2025. Isso significa que serão responsáveis por cerca de 11% da produção total de petróleo bruto offshore e condensado nessa época. Esse ranqueamento, que projeta o Brasil se destacando na produção de petróleo offshore, encontra ainda eco nos constantes relatórios da Energy Information Administration (EIA) sobre o país.
Para dar conta e fazer valer esse esforço em busca da excelência na produção de petróleo, será preciso reavaliar também investimento em maquinário. Por contar com o maior número de sistemas flutuantes do mundo, a Petrobrás tem investimentos nesse sentido em seus planos. A operação de 15 novas plataformas em seis campos, entre 2022 e 2026, também é um dos motivos para essa injeção de capital.
Máquinas perfuratrizes no processo de extração de petróleo
Cerca de 75% das reservas de óleo brasileiras estão em águas profundas (entre 400 e mil metros) e ultraprofundas (a partir de mil metros). Para lidar com essas características, é preciso contar com maquinário de perfuração que tenha condições de suportar a pressão – em todos os sentidos.
A produção onshore é feita por meio de bombeio mecânico com uma vareta de sucção, utilizando um equipamento conhecido como cavalo-de-pau. Já a extração de petróleo offshore é realizada por plataformas em alto mar ou com tubos de aço de construção naval.
Quando a extração de petróleo se dá em águas profundas, é preciso utilizar equipamentos mais robustos para a perfuração. Esses equipamentos, chamados de subsea, alcançam reservatórios que estão em níveis muito profundos. O navio sonda é um desses maquinários de perfuração potente, projetado para perfurar poços submarinos, ultrapassando uma lâmina d’água com mais de 2.000 m.
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Para operar em ambientes operacionais que requerem robustez, como extração de petróleo offshore, as máquinas perfuratrizes são projetadas com durabilidade e resistência. Essas características devem estar presentes em todos os tipos de equipamentos de extração, desde os mais simples, como brocas com dentes de aço.
A Turbo tem expertise para oferecer a melhor assistência a respeito de máquinas perfuratrizes e manutenção. Isso se deve pelo seu entendimento de que, para alcançar a liderança projetada na economia petrolífera, é preciso investir em qualidade e excelência.