Boas notícias para os rumos da economia petrolífera no Brasil. Nos próximos dois anos, o país deverá alcançar a liderança na produção de petróleo offshore em escala global. Um estudo da Global Data coloca o Brasil nessa posição, sendo responsável por 23% da produção mundial nesse setor até 2025. Investimentos maciços da Petrobras, inclusive em maquinário, também sinalizam um maior impulso nesse sentido.
O estudo aponta que as ações exploratórias da Petrobras serão as responsáveis por levar o Brasil ao primeiro lugar nesse ranking. Assim, segundo a Global Data, em 2025, o país chegará a 1,16 mmbd (milhões de barris por dia) na produção de petróleo offshore. Esses valores deverão ser alcançados com projetos já planejados, com estudos definidos ou aguardando aprovação.
A pesquisa ressalta que a projeção de liderança brasileira se deve à camada de pré-sal na Bacia de Santos. A Petrobras controla a maior parte dos projetos offshore desse que é considerado o berço do pré-sal.
A Bacia de Santos conta com os três maiores campos produtores de petróleo e gás natural do pré-sal. Em 2021, ultrapassou 70% da produção offshore nacional, um recorde em valores históricos e absolutos. Isso significa que foram produzidos 2,56 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia). Desse total, foram produzidos 1,993 MMbbl/d (milhão de barris por dia) de petróleo e 90 MMm3/d (milhões de metros cúbicos por dia) de gás natural.
Menina dos olhos da indústria petrolífera nacional, a Bacia de Campos é um dos maiores complexos petrolíferos offshore do mundo. A Petrobras já anunciou que pretende investir cerca de US$ 13 bilhões para movimentar os negócios, focando especialmente na revitalização de campos de petróleo.
Segundo dados oficiais da Petrobras, a Bacia de Campos produz cerca de 800 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia. Esse volume corresponde a aproximadamente 30% da produção de petróleo e gás no Brasil. Esse campo petrolífero conta com cerca de 80 poços produtores e 25 plataformas marítimas em operação em pós e pré-sal.
Um dos maiores indicadores de rentabilidade para o mercado offshore brasileiro foi a descoberta do pré-sal. O primeiro campo, anunciado pela Petrobras em novembro de 2007, foi o de Tupi. Esse campo de pré-sal conta com uma reserva aproximada de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo. Esses números consolidaram a condição do país como um grande exportador do produto.
Os últimos dez anos viram o Brasil galgando novos degraus na indústria petrolífera mundial. Nesse período, o país subiu três posições no ranking global de produção de petróleo e gás natural na indústria offshore. Em 2020, chegou a figurar como um dos dez maiores produtores mundiais de petróleo. Projeções governamentais especulam que, até 2030, o país deverá chegar à quinta colocação nesse ranking.
A “competição” promete. Ainda segundo a Global Data, os Estados Unidos deverão contar com uma produção de petróleo bruto de 655.000 bbl/d em 2025. Isso significa que serão responsáveis por cerca de 11% da produção total de petróleo bruto offshore e condensado nessa época. Esse ranqueamento, que projeta o Brasil se destacando na produção de petróleo offshore, encontra ainda eco nos constantes relatórios da Energy Information Administration (EIA) sobre o país.
Para dar conta e fazer valer esse esforço em busca da excelência na produção de petróleo, será preciso reavaliar também investimento em maquinário. Por contar com o maior número de sistemas flutuantes do mundo, a Petrobrás tem investimentos nesse sentido em seus planos. A operação de 15 novas plataformas em seis campos, entre 2022 e 2026, também é um dos motivos para essa injeção de capital.
Cerca de 75% das reservas de óleo brasileiras estão em águas profundas (entre 400 e mil metros) e ultraprofundas (a partir de mil metros). Para lidar com essas características, é preciso contar com maquinário de perfuração que tenha condições de suportar a pressão – em todos os sentidos.
A produção onshore é feita por meio de bombeio mecânico com uma vareta de sucção, utilizando um equipamento conhecido como cavalo-de-pau. Já a extração de petróleo offshore é realizada por plataformas em alto mar ou com tubos de aço de construção naval.
Quando a extração de petróleo se dá em águas profundas, é preciso utilizar equipamentos mais robustos para a perfuração. Esses equipamentos, chamados de subsea, alcançam reservatórios que estão em níveis muito profundos. O navio sonda é um desses maquinários de perfuração potente, projetado para perfurar poços submarinos, ultrapassando uma lâmina d’água com mais de 2.000 m.
Para operar em ambientes operacionais que requerem robustez, como extração de petróleo offshore, as máquinas perfuratrizes são projetadas com durabilidade e resistência. Essas características devem estar presentes em todos os tipos de equipamentos de extração, desde os mais simples, como brocas com dentes de aço.
A Turbo tem expertise para oferecer a melhor assistência a respeito de máquinas perfuratrizes e manutenção. Isso se deve pelo seu entendimento de que, para alcançar a liderança projetada na economia petrolífera, é preciso investir em qualidade e excelência.
Em um mundo onde a precisão é essencial, o scanner diesel emerge como uma ferramenta…
Os radiadores desempenham um papel vital na manutenção da temperatura ideal dos motores EMD, os…